Recentemente li o artigo ‘Vende-se a natureza’ escrito por Frei Betto. Nele, o frei afirma ser ‘imprescindível
denunciar a nova ofensiva do capitalismo neoliberal: a mercantilização
da natureza’. Vou começar por essa frase, talvez por não ter entendido
bem de onde o celebrado religioso partiu, nem perceber aonde ele queria
chegar. Imagino que o primeiro produto que sofreu mercantilização pelo
homem veio da natureza: quiçá uma fruta, uma flor, quem sabe um cervo
abatido. Fico, em minha ignorância, a imaginar em que ocasião o homem
venderá algum bem material que não tenha vindo da natureza. De acordo
com frei Beto, a nova ofensiva do capitalismo neoliberal decorre da
espoliativa lógica do sistema à qual, por certo, se opõe alguma outra
lógica em que os bens seriam gentilmente dados a outrem sem nenhum ônus
ou esforço além do recebimento da prenda e (quem sabe?) dizer:
‘Obrigado’. O homem, independente de lógica capitalista ou de qualquer
outra, é mercador nato e, mesmo ao praticar atos caridosos, espera
sempre receber alguma coisa em troca: seja sentir-se bem por ver o seu
semelhante feliz, seja pela possibilidade de ser recompensado pelo
Criador.
sábado, 5 de maio de 2012
Chi...
Deputados que optaram por distância da CPI Mista do Cachoeira temem pelo futuro das investigações. Eles destacam, em conversas reservadas, que vários dos integrantes da comissão têm, digamos assim, “telhado de vidro”. São alvo de processos e inquéritos, que podem vir à tona quando as coisas apertarem para os investigados da comissão, que já demonstraram ter arquivo suficiente para incendiar o Congresso. É por isso que andam dizendo que esta CPI, ao contrário de outras que não se sabia como termina, não se sabe nem como começa.
Juiz estimula mentira e infidelidade
Loiola explica seus motivos para formular a decisão judicial de maneira tão informal. "Inicialmente eu tinha feito uma sentença nos padrões formais, mas entendi que ela não se adaptou ao caso. Então fiz uma nova sentença aos padrões do caso", afirma o juiz. Ele ressalta que "minha sentença não é uma sentença genérica, minha sentença é daquele caso".
O juiz Carlos Roberto Loiola garante que lançará em breve um livro de sua autoria. "Quem gosta do que eu escrevo em minhas sentenças e minhas decisões, vai amar o livro", promete o magistrado. Ceramente doutor, principalmente se estiver bêbado!
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