Da tribuna do Senado, no último dia de sessão antes do recesso da semana santa, o líder do PT na Casa, o baiano Walter Pinheiro (foto), quase que mandou os ministros à merda. Não satisfeito, continuou a reclamar em sua página na internet e em seu perfil no Twitter. Insatisfeito com a demora na liberação de recursos para combater a seca em seu estado, ele reclamou da burocracia e da letargia do governo. Disse que falou ao longo da semana com Guido Mantega (Fazenda), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e que todos foram muito solícitos. E só. “Que Páscoa vão fazer milhões de nordestinos? Não dá para tratar (os pedidos) esse jeito”, reclamou.
sábado, 7 de abril de 2012
Políticos corruptos enfraquecem a democracia
A existência de um parlamento não é sinônimo de democracia, mas a democracia não pode existir sem o parlamento”, aponta o primeiro Relatório Parlamentar Global (GPR), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em conjunto com a União Inter-Parlamentar (UIP), lançado esta semana. Mas, para a instituição, é preciso que seus integrantes se envolvam mais com os cidadãos e suas demandas e prestem contas de suas atividades de forma transparente e rotineira. Só assim será possível, de acordo com o GPR, reverter a queda, em todo o mundo, da popularidade e do apoio da população às casas legislativas.
A fragilidade dos representantes da população enfraquece a democracia. “Quanto melhores os parlamentares, mais forte a democracia”, diz o relatório, que está disponível em inglês no site do PNUD Brasil. Para os parlamentos, o ideal é melhorar os canais de interação e transparência.
Exemplos citados vem do Brasil: o Acompanhe seu deputado e o E-democracia, projetos da Câmara dos Deputados. O primeiro permite ao cidadão receber, via e-mail, boletins diários sobre a atuação dos parlamentares que ele optar por seguir. O E-democracia discute via internet projetos de lei e assuntos polêmicos em debate na Câmara. O relatório também cita a presença maciça dos parlamentares brasileiros nas redes sociais, apontadas como importantes canais de comunicação entre político e eleitor.
O documento sugere a criação de mais organizações não governamentais para acompanhamento do trabalho parlamentar, novidade que, nos últimos meses, tem ganhado força no mundo, inclusive no Brasil: vide os casos do movimento “Ocupe a Câmara” e o “Nossa BH”, ambos da capital mineira, que têm desenvolvido trabalhos importantes de controle e fiscalização das atividades da Câmara Municipal.
Tudo isso é apontado pelo relatório como um avanço na qualidade da democracia representativa, que ainda enfrenta problemas, mas vem crescendo no mundo inteiro. Segundo o GPR, 190 dos 193 países do mundo têm hoje algum tipo de representação parlamentar.
EUA por trás da ditadura
Por Daniel Marques - Virginópolis/MG
É inegável que no período da ditadura militar brasileira houve torturas praticadas por militares. Entretanto é importante recordar que a Lei da Anistia (1979) incluiu os militares, os guerrilheiros e todos os envolvidos nos anos de chumbo. Devemos lembrar que o Brasil e os demais países da América do Sul onde se instalaram ditaduras têm como principal culpado os Estados Unidos, que por meio de seus serviços de inteligência divulgaram o perigo comunista, treinaram agentes para praticar torturas eficientes, encobriram as atrocidades que aqui ocorriam e até usaram um agente da CIA para se passar por padre e inflamar a população. É fácil concluir que não podemos culpar só os militares, os comunistas, os guerrilheiros ou a população brasileira. A história prova que tudo não passou de um engodo criado pelos EUA para manipular a opinião pública e os governos da América Latina.
É inegável que no período da ditadura militar brasileira houve torturas praticadas por militares. Entretanto é importante recordar que a Lei da Anistia (1979) incluiu os militares, os guerrilheiros e todos os envolvidos nos anos de chumbo. Devemos lembrar que o Brasil e os demais países da América do Sul onde se instalaram ditaduras têm como principal culpado os Estados Unidos, que por meio de seus serviços de inteligência divulgaram o perigo comunista, treinaram agentes para praticar torturas eficientes, encobriram as atrocidades que aqui ocorriam e até usaram um agente da CIA para se passar por padre e inflamar a população. É fácil concluir que não podemos culpar só os militares, os comunistas, os guerrilheiros ou a população brasileira. A história prova que tudo não passou de um engodo criado pelos EUA para manipular a opinião pública e os governos da América Latina.
Corrupção no Brasil: prática comum há centenas de anos
Na era da informação, a transparência deveria ser tida como fator inerente a banco de dados, contratos e negócios. Com ela a sociedade só ganharia, superando obstáculos das desigualdades sociais, com melhor cultura, condições de vida e soberania. É preciso ficar bem claro que os brasileiros não podem mais continuar convivendo com a corrupção, um tema que consome diariamente boa parte dos noticiários da TV e espaços em jornais e revistas. E o que é pior: exibidas ou publicadas as reportagens, segmentos do poder público entram em cena, fazem uma zoeira danada e logo depois vem o silêncio. Meses seguintes, em muitos casos, lá estão os mesmos personagens às voltas com novas denúncias e escândalos. No meio político, essa temática virou arroz de festa.
A corrupção no país é prática desde o imbróglio chamado Tratado de Tordesilhas. Os portugueses já vinham explorando o pau-brasil e outros produtos, e quando o acordo foi assinado com a Espanha, houve a expansão da área territorial para que os espanhóis não se beneficiassem do território sob processo de desfrute. Nos dias atuais, essa situação envolve tanto órgãos públicos quanto a área privada. Para compensar, muitas vezes, a deficiência da gestão e a redução das perdas, lançam mão de expedientes escusos para desviar recursos ou práticas de roubos explícitos.
No âmbito das prefeituras, o problema da má gestão é recorrente em muitas dos 5,5 mil municípios brasileiros. A partir de 27 de maio de 2013, mesmo as cidades com pequena população terão de ter portais que detalhem as receitas e despesas do poder público. A Lei Complementar 131/2009 (Lei da Transparência) entrou em vigor há dois anos, quando os governos federal, estaduais e de municípios com mais de 100 mil habitantes foram obrigados a seguir a legislação. Em 27 de maio de 2011, a determinação se estendeu a municípios com mais de 50 mil habitantes. Não deixa de ser um alento.
O custo da corrupção no Brasil – estimado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) – gira em torno de R$ 80 bilhões – 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos últimos 10 anos foram desviados dos cofres públicos R$ 720 bilhões. No mesmo período, a Controladoria Geral da União fez auditorias em 15 mil contratos da União com estados, municípios e organizações não governamentais (ONGs) e encontrou irregularidades em 80% deles. Nesses contratos, a CGU flagrou desvios de R$ 7 bilhões – a cada R$ 100 roubados, apenas R$ 1 é descoberto. Desse montante bilionário, o governo conseguiu recuperar pouco mais de R$ 500 milhões, o que equivale a R$ 0,07 revistos para cada R$ 100 surrupiados. Com esse dinheiro que evapora seria possível erradicar a miséria, elevar a renda per capita em R$ 443 e reduzir drasticamente a taxa de juros, pedra no sapato de todo brasileiro comprometido com o país.
Deixando ir
Em uma rede social encontrei uma frase que me chamou a atenção: "Deixar ir, não significa desistir, mas sim aceitar que há coisas que não podem ser".
Durante a vida, muitas vezes encontramos pessoas que não aceitam abrir mão de uma amizade, namoro, ou qualquer tipo de relacionamento, mesmo percebendo que o que sentem pela pessoa não é correspondido, ou se é, isso não ocorre na mesma intensidade que ele fornece e gostaria de sentir retribuído.
Normalmente essas pessoas ficam magoadas, tristes, sem entender como, ao dar carinho, amizade e companheirismo para uma pessoa, esta não lhe retribui da mesma forma, ou tanto quando está recebendo, mas em seu íntimo ainda possuem uma esperança de que isso possa mudar.
É uma situação bastante desconfortável, mas se analisada pelo outro lado quantas vezes, desde a infância, juventude ou mesmo após maduros já fomos assediados, paquerados ou insistentemente procurados por alguém que pretendia uma maior aproximação, tornar-se amigo e não correspondemos por não termos interesse em qualquer tipo de contato com aquela pessoa?
Quando isso ocorre com nossos próximos em relação a terceiros, normalmente ouvimos que "não dava liga", não sentiu atração de "pele" com a outra pessoa, mas na realidade é uma questão de afinidade, que sem saber por que, sentimos em maior, menor ou em nenhuma intensidade com determinadas pessoas, assim como os pais, que apesar de amarem seus filhos da mesma maneira, possuem diferentes afinidades com cada um deles.
Unidas por motivos distintos e até inexplicáveis, por sensações e sentimentos desconhecidos, durante o relacionamento as pessoas vão afinando e desafinando, errando e acertando, conhecendo coisas e pessoas, aprendendo e tendo novas experiências.
Assim vão sendo moldadas, se transformando e um dia percebem que a pessoa ao seu lado não é mais aquela por quem haviam se apaixonado e que se tornou totalmente diferente do que imaginavam.
Nesse dia, sem que possam explicar ou controlar, aquele sentimento acaba e seu coração faz novas escolhas, o que não significa que dela desistiram ou deixaram de por ela sentir carinho, afinidade ou que a esquecerão, pois fez e continuará fazendo parte de sua vida.
São pessoas ao lado de quem um dia sorriram, choraram, sentiram e foram felizes, mas que já não as satisfazem emocionalmente como no passado. Seu coração agora busca novas e diferentes emoções, que ao seu lado não poderão mais ser sentidas.
Durante a vida estaremos sempre dando início a novas paixões, até que elas sejam novamente interrompidas ao chegar a hora de recomeçar e então continuaremos a busca, imaginando que a próxima poderá ser a tão sonhada, capaz de se transformar no que todos buscam: o verdadeiro amor.
Independentemente da idade, raça, credo ou cor, essa é a maior busca emocional de todo ser humano e quando somos a parte não mais desejada, não há porque não aceitar e deixar ir aquela que, já não sendo mais feliz ao nosso lado, também não nos dará felicidade.
A vida é uma escola onde estamos constantemente sendo moldados, lapidados e chegada a hora de uma nova fase, certamente teremos aprendido algo enquanto durou a última, aumentando assim as chances das próximas serem mais fáceis e de maior aproveitamento.
As únicas pessoas de quem emocionalmente você realmente necessita, são as que provaram necessitar de você.
João Bosco Leal www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista, escritor e produtor rural
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