Espaço do leitor
Senador Eunício Oliveira PMDB/CE |
Mensagem original
De: César Menezes < cesarm@uol.com.br >
Para: boletim.eunicio@senado.gov.br
Assunto: Crítica à atitude covarde do Senador Eunício Oliveira
Enviada: 04/02/2012 19:14
Senhores
Não tenho a menor idéia de como conseguiram meu e-mail, mas já que me contataram vou aproveitar e fazer um comentário crítico.
Considerei uma atitude absolutamente covarde do Senador Eunício Oliveira ter aceitado as pressões da banda podre do Judiciário e suspendido a votação da PEC que define de forma explícita as competências do CNJ.
O Sr. Nelson Henrique Calandra, presidente de uma das entidades que patrocinaram os interesses dessa banda podre, comportou-se como se fosse o presidente da CCJ quando chamou a imprensa para explicar porque a votação teve que ser adiada, que não fazia sentido qualquer votação num momento em que a opinião pública estava revoltada com as liminares, etc, etc. Ou seja, a CCJ presidida pelo Senador Eunício tem tão pouca autoridade que é tratada como quintal, como capacho por este Sr, que além de ter conseguido com tanta facilidade "amaciar" a CCJ ainda teve o desplante de se movimentar como se fosse seu verdadeiro presidente.
Além disso, a imprensa foi bem clara sobre telefonemas de Ministros do STF pressionando pelo adiamento da votação. Várias reportagens também levantaram a hipótese de o adiamento ter sido o pagamento do PMDB - partido do Senador Eunício - pela forma bizarra com que o Sr. Cezar Peluzo (outro patrocinador da banda podre) liberou a posse do Sr. Jader Barbalho. Uma mão lava a outra ...
Se a avaliação dos jornalistas estiver correta o Senador Eunício foi mais do que covarde. Foi o pagador, pelo lado do PMDB, desse negócio espúrio entre banda podre do Judiciário e banda podre do Senado.
As três entidades que patrocinaram a tentativa de esvaziar o CNJ - AMB, Ajufe e Anamatra - sofreram uma derrota jurídica. Só que, mais importante, sofreram uma desmoralização enorme perante a sociedade. E, nessa desmoralização, arrastaram junto pessoas como o Senador Eunício.
Agora que as três entidades estão desmoralizadas e que a pressão da sociedade barrou o esvaziamento do CNJ é fácil chutar cachorro morto e retomar o andamento da PEC.
Mas a sociedade não vai esquecer que o Senador Eunício Oliveira foi uma das pessoas que tentaram estrangular o CNJ. De uma forma cínica, atendeu as pressões da banda podre e impediu que a CCJ se manifestasse num momento tão importante, ao mesmo tempo que se proclamava como defensor do CNJ.
Um cinismo que provocou indignação, e que merece repúdio por parte dos eleitores do Estado do Ceará.
César MenezesDe: César Menezes < cesarm@uol.com.br >
Para: boletim.eunicio@senado.gov.br
Assunto: Crítica à atitude covarde do Senador Eunício Oliveira
Enviada: 04/02/2012 19:14
Senhores
Não tenho a menor idéia de como conseguiram meu e-mail, mas já que me contataram vou aproveitar e fazer um comentário crítico.
Considerei uma atitude absolutamente covarde do Senador Eunício Oliveira ter aceitado as pressões da banda podre do Judiciário e suspendido a votação da PEC que define de forma explícita as competências do CNJ.
O Sr. Nelson Henrique Calandra, presidente de uma das entidades que patrocinaram os interesses dessa banda podre, comportou-se como se fosse o presidente da CCJ quando chamou a imprensa para explicar porque a votação teve que ser adiada, que não fazia sentido qualquer votação num momento em que a opinião pública estava revoltada com as liminares, etc, etc. Ou seja, a CCJ presidida pelo Senador Eunício tem tão pouca autoridade que é tratada como quintal, como capacho por este Sr, que além de ter conseguido com tanta facilidade "amaciar" a CCJ ainda teve o desplante de se movimentar como se fosse seu verdadeiro presidente.
Além disso, a imprensa foi bem clara sobre telefonemas de Ministros do STF pressionando pelo adiamento da votação. Várias reportagens também levantaram a hipótese de o adiamento ter sido o pagamento do PMDB - partido do Senador Eunício - pela forma bizarra com que o Sr. Cezar Peluzo (outro patrocinador da banda podre) liberou a posse do Sr. Jader Barbalho. Uma mão lava a outra ...
Se a avaliação dos jornalistas estiver correta o Senador Eunício foi mais do que covarde. Foi o pagador, pelo lado do PMDB, desse negócio espúrio entre banda podre do Judiciário e banda podre do Senado.
As três entidades que patrocinaram a tentativa de esvaziar o CNJ - AMB, Ajufe e Anamatra - sofreram uma derrota jurídica. Só que, mais importante, sofreram uma desmoralização enorme perante a sociedade. E, nessa desmoralização, arrastaram junto pessoas como o Senador Eunício.
Agora que as três entidades estão desmoralizadas e que a pressão da sociedade barrou o esvaziamento do CNJ é fácil chutar cachorro morto e retomar o andamento da PEC.
Mas a sociedade não vai esquecer que o Senador Eunício Oliveira foi uma das pessoas que tentaram estrangular o CNJ. De uma forma cínica, atendeu as pressões da banda podre e impediu que a CCJ se manifestasse num momento tão importante, ao mesmo tempo que se proclamava como defensor do CNJ.
Um cinismo que provocou indignação, e que merece repúdio por parte dos eleitores do Estado do Ceará.
cesarm@uol.com.br