Hoje eu entendo o porquê de a LIGHT gastar milhões de reais em propagandas ufanistas. O motivo é cobrir a sua incompetência ou quem sabe o seu descaso para com os consumidores que não têm poder político ou financeiro. A pequena propriedade rural no interior do Rio sofre com o descaso da empresa. Basta uma brisa mais forte para faltar energia. O problema é sempre no mesmo local e as razões são invariavelmente as mesmas: rede antiga, ultrapassada e que, por não atender nenhum figurão do governo, não merece ser trocada. Teve gente do campo que nos três primeiros dias do ano ficou sem energia elétrica e não pode enviar leite e alimentos para a cidade. O camponês está cansado de esperar uma solução. Segundo a própria LIGHT, na zona rural o prazo para o conserto é de sete horas. Enquanto isso, o trabalhador da zona rural que continue no tempo das cavernas.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Levando vantagem com o jeitinho brasileiro
A equipe econômica garantiu ano passado aos deputados novatos que integram a base governista na Câmara dos Deputados pelo menos de R$ 3 milhões en emendas parlamentares para as bases. Como? Com o velho jeitinho brasileiro. Eles usaram janelas abertas por emendas de parlamentares que não se reelegeram em 2010 e um pouco de dinheiro com as emendas de comissões técnicas, que quase nunca são liberadas. Com as janelas, teve deputado mais aplicado que conseguiu liberar até R$ 11 milhões. Caso de Gabriel Guimarães (PT-MG), que conseguiu liberar as emendas do pai, Virgílio Guimarães (PT-MG), que desistiu da Câmara.
Aumento do salário mínimo faz qualquer governo popular
O ex-deputado Gustavo Krause, que foi ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e de Desenvolvimento Urbano no de Fernando Henrique Cardoso, hoje não quer mais saber de política, mas continua espirituoso. Filiado ao DEM, ele encontrou-se com tucanos mineiros. E comentou que a “política foi engolida pela economia”. Como exemplo, citou que o aumento real do salário mínimo faz qualquer governo popular, não só o de Lula ou Dilma. Krause, que é torcedor do Náutico, que subiu para a primeira divisão do Brasileirão, é médico em Pernambuco. Seu último posto político foi ser suplente do ex-senador Marco Maciel.
Baixou a pomba gira
Baixou, ainda que não tão descaradamente, o espírito de Fernando Henrique Cardoso, quando ele se sentou na cadeira de prefeito de São Paulo na eleição que perdeu para Jânio Quadros, no ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Em entrevista ao programa Bom dia, ministro, na estatal EBC, ele admitiu que pode substituir Fernando Haddad no Ministério da Educação. Haddad vai deixar o governo para fazer “pré-campanha”, se é que isso existe, pela Prefeitura de São Paulo.
Até no jeito de responder Mercadante foi tucano. Deve ser uma homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique. Pois veja só: “Eu tenho visto todas essas informações na imprensa, mas vamos aguardar a reforma ministerial. Eu prometo para vocês que, se isso acontecer, e é possível que aconteça, eu estarei aqui à disposição e nós poderemos discutir a pasta da Educação”. Para bom entendedor, meia frase como “e é possível que aconteça” basta.
É bem provável mesmo que Mercadante assuma o Ministério da Educação. Depois que foi para o sacrifício ao disputar o governo de São Paulo em 2010, abrindo mão da tentativa de reeleição para o Senado, Mercadante foi escalado para o ministério e mergulhou. Não quis aparecer, fugiu dos holofotes e agora pode ser recompensado pela presidente Dilma. Até porque tem perfil para encarar uma pasta que exige conhecimentos técnicos. Mas que fez lembrar o presidente Fernando Henrique Cardoso, ah, isso fez. Só faltou sentar na cadeira de Haddad. Mas aí seria demais.
Até no jeito de responder Mercadante foi tucano. Deve ser uma homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique. Pois veja só: “Eu tenho visto todas essas informações na imprensa, mas vamos aguardar a reforma ministerial. Eu prometo para vocês que, se isso acontecer, e é possível que aconteça, eu estarei aqui à disposição e nós poderemos discutir a pasta da Educação”. Para bom entendedor, meia frase como “e é possível que aconteça” basta.
É bem provável mesmo que Mercadante assuma o Ministério da Educação. Depois que foi para o sacrifício ao disputar o governo de São Paulo em 2010, abrindo mão da tentativa de reeleição para o Senado, Mercadante foi escalado para o ministério e mergulhou. Não quis aparecer, fugiu dos holofotes e agora pode ser recompensado pela presidente Dilma. Até porque tem perfil para encarar uma pasta que exige conhecimentos técnicos. Mas que fez lembrar o presidente Fernando Henrique Cardoso, ah, isso fez. Só faltou sentar na cadeira de Haddad. Mas aí seria demais.
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