Sabe aquele faroeste italiano, tipo espaguete, que começa com o mocinho chegando à cidade de cavalo e termina com a cena de duelo em frente ao bar e cassino? Pois é. A cena se repete no caso do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. A exemplo do que aconteceu com alguns de seus colegas que já deixaram o governo, ele está na fase da sangria. Ontem, por exemplo, foi chamado, logo de manhã, pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a pedido, digamos assim, da presidente Dilma Rousseff. Lupi ouviu que Dilma mandou que ele fosse avisado de que se excedeu e passou dos limites ao declarar que só sairia do governo se fosse “abatido a bala” e que duvidava de que a presidente o tiraria do cargo. Falou o que queria e ouviu o que não queria. Depois de escrachado, foi obrigado a se retratar. Disse que errar é humano. Mas, logo depois quando perguntado se era a bola da vez, não deu uma de rogado: "sou a bola 7", a bola da sorte!
É filme que já passou no atual governo. Se as denúncias de corrupção continuarem a aparecer, Lupi não terá como se manter na equipe ministerial. A presidente Dilma Rousseff já deu sinais inequívocos de que não aceita conviver com quem precisa passar o tempo todo dando explicações, nem sempre convincentes. Se foi assim com o então ministro Antonio Palocci, o todo-poderoso petista que ocupava a Casa Civil, não será diferente com o presidente licenciado do PDT. Aliás, já há quem diga que o deputado Brizola Neto (PDT-RJ), desafeto de Lupi, já está para ser sondado para o Ministério do Trabalho.
O tempo dirá. O feriado da semana que vem pode até dar um refresco para Lupi, se ele chegar até lá. Só que no meio do caminho tem o fim de semana e as revistas. Se o bombardeio continuar, Lupi não continua. Nem é preciso ser íntimo da presidente Dilma para saber disso. Seus atos recentes falam por si
É filme que já passou no atual governo. Se as denúncias de corrupção continuarem a aparecer, Lupi não terá como se manter na equipe ministerial. A presidente Dilma Rousseff já deu sinais inequívocos de que não aceita conviver com quem precisa passar o tempo todo dando explicações, nem sempre convincentes. Se foi assim com o então ministro Antonio Palocci, o todo-poderoso petista que ocupava a Casa Civil, não será diferente com o presidente licenciado do PDT. Aliás, já há quem diga que o deputado Brizola Neto (PDT-RJ), desafeto de Lupi, já está para ser sondado para o Ministério do Trabalho.
O tempo dirá. O feriado da semana que vem pode até dar um refresco para Lupi, se ele chegar até lá. Só que no meio do caminho tem o fim de semana e as revistas. Se o bombardeio continuar, Lupi não continua. Nem é preciso ser íntimo da presidente Dilma para saber disso. Seus atos recentes falam por si