O prefeito do Rio, Paes agora não quer aparecer ao lado do governador fluminense, Cabral. Por isso não foi à inauguração da UPP e foi à Mangueira lançar a coleta de lixo num outro dia. Essa história parece um desses casos onde os amantes sabem que estão fazendo coisas erradas e por isso não podem aparecer juntos porque pega mal. Por isso vão fingir até às eleições que são distantes (Paes não quer que respingue nele o mar de lama de Cabral), mas entre quatro paredes continuam fazendo coisas erradas. Só que neste caso quem é traído é o povo.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Ricardo Teixeira e Carlos Eu-gênio-do-mal Lopes se deram mal
Durante a cerimônia de posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, estava aboletado na primeira fila do “beija-mão”. Quando chegou sua vez de abraçar o ministro, Teixeira encheu o ministro de elogios e de afagos. O dirigente, porém, saiu do Palácio do Planalto, ao lado de seu advogado, Carlos Eugênio Lopes, visivelmente constrangido. Também não era para menos. Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff mandou um recado direto: “Estou certa de que, como novo ministro do Esporte, saberá empreender, realizar e, quando for o caso, negociar a busca de soluções em que todos ganhem, principalmente e especialmente o Brasil e o povo brasileiro, sem que a ninguém seja imposto abdicar de princípios e de direitos legais em vigor no país", salientou a presidente.
O descaso pela vida de Gelson
Gelson Domingos |
Terra sem lei idolatrada Salve salve!
O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou a TV Bandeirantes pela morte do repórter cinematográfico Gelson Domingos, de 46 anos, ocorrida neste domingo. Ele foi atingido no peito por um tiro de fuzil durante a cobertura de uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade.
Gelson Domingos, que também trabalhava na TV Brasil, usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a proteção. Parece que a morte do cinegrafista foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil. Os que resistem não podem ser usados pelos jornalistas, só em guerra. Ora, o que vivemos no Rio é uma guerra! A presidente do Sindicato, Suzana Blass, também disse que o sindicato poderá recorrer à Justiça para obrigar a Bandeirantes a amparar a família de Domingos.Tomara!
Outro problema, segundo a presidente do Sindicato é que muitas empresas contratam operadores de câmera externa para exercer a função de repórter cinematográfico, porque os salários são menores, o que acarreta em prejuízos no resultado do trabalho. É o lucro sempre na frente de qualquer coisa, até mesmo no fronte da vida do trabalhador desassistido.
A Anistia Internacional criticou a operação da polícia do Rio de Janeiro na Favela Antares que provocou a morte de pelo menos cinco pessoas, entre elas o cinegrafista. Ainda segundo a presidente do sindicato, além da falta de condições de trabalho, o profissional de comunicação convive diariamente com uma questão cultural, pois está sempre em busca da melhor imagem. "Com isso, ele acaba aceitando o trabalho sem pensar no risco que vai correr, sem pensar na necessidade de se prevenir contra os acidentes e também para não ficar com fama de 'marrento' caso se recuse a cumprir a pauta."
Pela TV Brasil, o cinegrafista Gelson Domingos e o repórter Paulo Garritano ganharam, no ano passado, menção honrosa na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.
As lições do passado
Por João Bosco Leal
Constantemente podemos perceber pessoas aflitas, tensas, com algo ocorrido em suas vidas. Raramente se lembram que o que já ocorreu não tem mais como ser apagado, já foi, bem ou mal, resolvido.
O máximo que podem e devem fazer é buscar alternativas para solucionar algo que não saiu como esperado e acabou magoando ou prejudicando alguém ou a elas próprias.
É incrível como só com mais experiência e maturidade acabamos percebendo o óbvio, que não devemos nos repreender ou ficarmos tristes com o que ocorreu no passado, se erramos ou erraram conosco, se magoamos ou se fomos magoados, se sofremos ou fizemos sofrer.
Nenhuma dessas situações poderá ser alterada, mas se realmente desejarmos, podem ser amenizadas, tornar-se menos dolorosas para quem quer que seja e servir de exemplo, que poderá impedir novos erros.
Analisando o passado podemos perceber claramente, nas experiências alheias e em todas as áreas, atitudes mais ou menos convenientes, que provocaram diferentes resultados. Esse tipo de observação é uma ótima escola, onde podemos aprender sem a necessidade de praticar o que já não deu certo com outros.
Invariavelmente, os jovens ridicularizam esse passado, considerando-o uma fonte de informações ultrapassadas, mas, com a maturidade, perceberão como poderiam ter melhor conduzido sua vida, errado menos e obtido maior sucesso, se simplesmente tivessem tido a humildade de, olhando para trás, aprender com o que historicamente ocorreu na humanidade, e lá buscando exemplos que poderiam ter facilitado inclusive sua escolha da profissão a seguir, decisão crucial para seu futuro.
Em diversos ambientes e épocas, os temas mais variados, como amizades, relacionamentos, paixões, amores, brigas, revoluções e guerras, podem ser observados e orientar nossas decisões.
Essa análise histórica nos mostra os bons e os maus exemplos, os erros e acertos cometidos, facilitando nossas escolhas, nas ações e atitudes corriqueiras, do caminho a ser seguido com maiores chances de sucesso.
Negócios mais ou menos lucrativos já foram exaustivamente tentados, em diferentes países, pontos e climas, para as populações mais variadas, tanto culturalmente como por seu poder aquisitivo, podendo servir de exemplo para pessoas de qualquer raça, cultura, credo, posição social ou nível educacional.
O homem sempre aprendeu muito na área comercial, olhando seus antepassados, mas ensinamentos tradicionais óbvios, como o de só procurar vender para quem pode comprar, ainda não foram absorvidos por muitos, como por Lula, que só buscava parcerias comerciais com seus parceiros ideológicos, dirigentes de pequenos países, sem nenhuma expressão comercial ou populacional, como Cuba, Bolívia, Venezuela, Líbia e Irã.
Com as novas tecnologias surgem milhares de novas oportunidades, mas a história continua e permanecerá nos ensinando muito, pois só com a observação e os estudos do passado os homens foram capazes de produzir tudo o que hoje nos envolve e utilizamos.
Todas as experiências vividas, mesmo as piores, sempre possuem um lado bom, o da lição, infelizmente só aproveitado por aqueles que sempre ouvem e observam, buscando seu crescimento como seres humanos.
Aceitar como passado os fatos e ocorrências de nossas vidas é o primeiro passo para soluções futuras, mas só a minoria, os maduros e humildes fazem isso e aprendem com a observação e análise da história.
João Bosco Leal
O que me incomoda
* Por Marisa Cruz
Tantas situações nos incomodam, mas, algumas passam despercebidas porque nos prendemos as manchetes. Por exemplo, esse caso da doença do ex-presidente sendo tratada num dos hospitais mais caros do Brasil por renomados médicos, salvadores de vidas de celebridades, me despertou certo questionamento depois de ouvir proferirem que também atendem na rede pública.
Se atenderem políticos de todas as Categorias e conhecedores, in loco, da situação desesperadora do SUS porque então, em vez de serem bajuladores do poder e das classes dominantes, não se transformam em guerreiros constantes da população brasileira que, a cada dia, está a mercê de canetadas mal intencionada$, trazendo desespero não só ao povo doente como a seus familiares que não conseguem sequer encontrar a porta de seus direitos constitucionais.
Que essa classe dos médicos privilegiados se indigne e provoquem uma mudança substancial no quesito SAÙDE, começando por cobrar saneamento básico, até os mais sofisticados tratamentos.
Dercy Gonçalves. Ela sabia das coisas
A primeira vez que entrevistei Dercy foi em 1993. Quatro entrevistadores babacas (incluindo eu!) se entretiveram mais com os seus palavrões do que com suas mensagens. Falta de maturidade profissional. Como mesmo disse na entrevista, as pessoas não davam a ela a devida credibilidade em função de sua irreverência. É como se o povo pensasse que todo mundo que trabalha no circo, é palhaço. Não é não. Confira!
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