Já lembrei anteriormente : o rio nunca corre duas vezes no mesmo lugar. As águas estão sempre se renovando. Uma pessoa nunca atravessa um rio duas vezes no mesmo lugar. Lula pensa que o Brasil de 2014 será o mesmo de 2006 ou de 2002. Ele imagina que tendo o mesmo discurso, desenvolvendo no palco o mesmo papel, fazendo a mesma performance, chegará novamente ao mesmo altar da glorificação. Improvável. Claro, em política, tudo pode acontecer, mesmo o imponderável cedendo temporariamente lugar ao previsível.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Judiciário - Novelas denunciam pouca vergonha dentro da Instituição
Infelizmente, o Poder Judiciário brasileiro prefere investir a maior parte de seu orçamento em altos salários e privilégios para magistrados do que aumentar o número de juizes, funcionários e varas de justiça, aprimorar a estrutura de apoio, desburocratizar processos, reduzir prazos e instâncias de recursos, fortalecer a decisão dos juizes naturais e tribunais regionais, agilizar ligações e exigir leis mais fortes e reais que possam dar suporte coativo, respaldo e maior confiança do povo na justiça. O resultado é que o Poder Judiciário encontra-se na rabeira de todas as pesquizas, e pior, onde existe corrupção e bandalha o juciário é citado como abrigo dos marginais. Confira!
Fingimento do cacete
Foi tiro e queda. Ontem, alertei para a volta da CPMF, diante da disposição da maior parte da base governista no Congresso de votar o projeto que regulamenta a Emenda 29 e aumenta em bilhões de reais os gastos de estados e da União com o setor. Só no governo federal, o cálculo é de uma despesa extra de R$ 11 bilhões. Não é a toa que a presidente Dilma Rousseff não perdeu tempo e já mandou o recado, bem ao seu estilo. Avisou que não aceita “presente de grego” do Congresso. Presente de grego só para o povo que votou nela!Sinal de que é realmente alto o risco de os partidos aliados ao Palácio do Planalto aproveitarem o apelo do projeto para mandar recado ao governo. Afinal, a saúde é o calcanhar de Aquiles de qualquer instância da gestão pública, do município, passando pelo estado até chegar ao governo federal.
O problema é que o desgoverno sabe que se ficar o bicho come. Se correr o bicho pega. Completamente fora de controle, depois das denúncias que atingiram vários partidos, a base aliada ao Palácio do Planalto anda doida para dar o troco no governo. O problema é que o cobertor é curto para brincar com fogo no momento em que o mundo enfrenta uma grave crise econômica. Tanto que, enquanto os nobres parlamentares pretendem aumentar os gastos públicos, a presidente Dilma mandou que fossem economizados mais R$ 10 bilhões para fazer superávit primário maior. A ideia é economizar no Orçamento para poder reduzir os juros e aquecer o mercado interno, para manter o crescimento. Só se for o crescimento do nariz dela...
Só que deputados e senadores de vários partidos aliados fingem que não estão vendo a crise e se preocupam muito mais com seus próprios interesses do que com o futuro do país. A insatisfação vai além das denúncias de corrupção. Passa também pela paralisia nas nomeações dos cargos de segundo e terceiro escalões e pela demora na liberação das emendas parlamentares.
GOL
A Gol foi condenada a indenizar em R$7 mil passageira vítima de caos aéreo causado em virtude da operação padrão dos controladores de voo. Negando recurso da companhia, a 2ª câmara Cível do TJ/MT confirmou o valor da indenização ao entender que se o exercício da atividade está condicionado ao bom funcionamento do tráfego aéreo, os riscos de colapso no sistema por conta de ação dos controladores são assumidos pela empresa ou pela agência, na qualidade de prestadora de serviço público, integrando inclusive o custo dos serviços prestados.
Os escrotos
Grito dos Excluídos
Há 17 anos a Semana da Pátria é dedicada, no Brasil, à manifestação popular conhecida como Grito dos Excluídos . Ele é promovido pelo Setor de Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bisbos do Brasil (CNBB), Comissão Pastoral da Terra, Cáritas, Ibrades e outros movimentos e instituições. O lema do 17º grito é “Pela vida grita a Terra, por direitos, todos nós!”. Trata-se de associar a preservação ambiental do planeta aos direitos do povo brasileiro.
O salário mínimo atual – R$ 545 – tem, hoje, metade do valor de compra de quando foi criado, em 1940. Para equipará-los, precisaria valer R$ 1.202,80. Segundo o Dieese, para atender às necessidades básicas de uma família de quatro pessoas, conforme prescreve o artigo 7 da Constituição, o atual salário mínimo deveria ser de R$ 2.149,76.
As políticas sociais do governo são, sem dúvida, importantes. Mas não suficientes para erradicar a miséria. Isso só se consegue promovendo distribuição de renda por meio de salários justos, e não mantendo milhões de famílias na dependência de recursos do poder público.
O Brasil começa a ser atingido pela crise financeira internacional. Com a recessão nos países ricos, nossas exportações tendem a diminuir. O único modo de evitar que o Brasil também caia na recessão é aquecendo o consumo interno – o que significa aumento de salários e de crédito, e redução dos juros.
A população extremamente pobre do Brasil é estimada em 16 milhões de pessoas. E 59% (9,6 milhões de pessoas) delas estão concentradas no Nordeste. Dos que padecem pobreza extrema no Brasil, 51% têm menos de 19 anos e 40%, menos de 14. O desafio é livrar essas crianças e jovens da carência em que vivem, propiciando-lhes educação e profissionalização de qualidade.
Um dos fatores que impedem nosso governo de destinar mais investimentos aos programas sociais e à educação e saúde é a dívida pública. Hoje, a dívida federal, interna e externa, ultrapassa R$ 2 trilhões. Em 2010, o governo gastou, com juros e amortizações dessa dívida, 44,93% do Orçamento Geral da União. Quem lucra e quem perde com as dívidas do governo? O Grito dos Excluídos propõe, há anos, uma auditoria das dívidas interna e externa. Ninguém ignora que boa parcela da dívida é fruto da mera especulação financeira. Como aqui os juros são mais altos, os especuladores estrangeiros canalizam seus dólares para o Brasil, a fim de obter maior rendimento.
Há um aspecto da realidade brasileira que atende à dupla dimensão do lema do grito deste ano: preservação ambiental e direitos sociais. Trata-se da reforma agrária. Só ela poderá erradicar a miséria no campo e paralisar o progressivo desmatamento da Amazônia e de nossas florestas pela ambição desenfreada do latifúndio e do agronegócio. Dados do governo indicam que, no Brasil, existem, hoje, 62,2 mil propriedades rurais improdutivas, abrangendo área de 228,5 milhões de hectares. Mera terra de negócio e, portanto, segundo a Constituição, passível de desapropriação.
Comparados esses dados de 2010 aos de 2003, verifica-se que houve aumento de 18,7% no número de imóveis rurais ociosos, e a área se ampliou em 70,8%. Se o maior crescimento de áreas improdutivas ocorreu na Amazônia, palco de violentos conflitos rurais e trabalho escravo, surpreende o incremento constatado no Sul do país. Em 2003, havia nessa região 5.413 imóveis classificados como improdutivos. Ano passado, o número passou para 7.139 imóveis – aumento de 32%. São 5,3 milhões de hectares improdutivos em latifúndios do Sul do Brasil. De 130,5 mil grandes propriedades rurais cadastradas em 2010, com área de 318,9 milhões de hectares, 23,4 mil, com área de 66,3 milhões de hectares, são propriedades irregulares – terras griladas ou devolutas (pertencentes ao governo), em geral ocupadas por latifúndios.
O Brasil tem, sim, margem para uma ampla reforma agrária, sem prejuízo dos produtores rurais e do agronegócio. Com ela, todos haverão de ganhar – o governo, por recolher mais impostos; a população, por ver reduzida a miséria no campo; os produtores, por multiplicarem suas safras e rebanhos e venderem mais aos mercados interno e externo.
Por Frei Beto
MST
Finalmente o mundo começa a tomar conhecimento do genocídio praticado por Stalin contra os ucranianos de 1932 a 1933. À época, a então URSS teve uma péssima colheita e, para compensar, o cruel ditador comunista mandou suas tropas cercarem, literalmente, os ucranianos, tomando-lhes à força tudo o que é necessário à sobrevivência humana. Em vista disso, entre sete e 10 milhões de cidadãos da Ucrânia morreram de fome, sede e doenças. Foi um dos momentos mais assustadores da história, embora escondido por mais de 70 anos de forma inexplicável. Não foi à toa que o muro de Berlim caiu em 1989. E, apesar disso, no Brasil há muita gente querendo implantar o que chamam de paraíso comunista. As criminosas ações do MST, apoiadas por Lula e seu PT, é o melhor indicativo desse propósito.
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