Como gato escaldado tem medo de água fria, o ex-deputado e ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) refugou, pelo menos por ora, a porta aberta pelo PDT para que ele se candidatasse à Presidência da República em 2014. Ciro, por enquanto, permanece no PSB. O presidente pedetista licenciado, ministro do Trabalho, Carlos Lupi, porém, não desiste. Tem dito em alto e bom som que o PDT estende um tapete vermelho para a chegada de Ciro, que ontem abriu sua metralhadora giratória. Nem Lula escapou.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Sifú
As voltas que o mundo dá. O deputado Sandro Mabel, aquele que distribui bolachas e mensaleiro, do PR-GO, tinha tudo para conquistar a vaga de ministro a ser aberta no Tribunal de Contas da União, por ser um dos parlamentares na Câmara mais querido pelo baixo clero, que costuma decidir esse tipo de disputa. Mas depois que insistiu em disputar a presidência da Câmara, a contragosto do Palácio do Planalto, não deve nem se candidatar. A briga, que entra na cota de divisão de cargos entre as legendas aliadas ao Planalto, deve ficar entre o PSB, de Ana Arraes (PE), e o PTB, de Jovair Arantes (GO).
Assim não pode dar certo
Ser policial no Brasil é conviver com as mais variadas formas de incompetência. Com políticos que querem apenas aparecer “na foto” e não ligam para o povo. Com colegas que se valem da ausência de recursos e o desinteresse geral para transformar a carteira de policial em uma arma poderosa para enriquecer ilicitamente. E um monte de outras coisas que só são possíveis num país atrasado e que não dispõe de homens com uma visão de conjunto e de Estado nas posições chaves da nação.
Nós jornalistas, costumamos dizer que uma "foto" vale mais que mil palavras. Portanto, assistam o vídeo abaixo. É de dar dó!
Mico policial
Antes de assistir o vídeo abaixo leia e observe o despreparo, e mico da polícia em plena demonstração para o povo
1- Batem a viatura.... Acho que não estava no script ...
2- O policial guarda sua arma antes de se aproximar do suspeito..... Qualquer bandido já teria atirado...
3- Pô, arrancaram o cara pela janela..... será que a porta do carro estava quebrada, sei lá...
4- Pegam o bandido sem revista, daí a arma do suspeito cái no chão
Maconha no meu quintal, onde?
Policiais "doidões" carregam a maconha |
A matéria teve origem nos autos de um Inquérito Policial, de acordo com o qual uma equipe de policiais federais descobriu um plantio de maconha, com 6.180 pés, localizado na Fazenda Jaburu, município de Santa Maria da Boa Vista, Estado de Pernambuco. As plantas foram erradicadas e incineradas, tendo sido preservada uma pequena amostra para exame pericial.
Relatório Técnico da PF constatou que realmente tratava-se de cultura psicotrópica. Assim, a União propôs uma ação expropriatória contra os donos do imóvel rural.
O ministro Cezar Peluso, acompanhado pelos demais ministros do STF, reconheceu repercussão geral da matéria. Trata-se de estabelecer qual a responsabilidade – se objetiva ou subjetiva – de proprietário de terra na qual foram cultivadas plantas psicotrópicas (maconha).
O Ministério Público ressaltou que no caso de expropriação de terrenos onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas, a responsabilidade do proprietário deve ser subjetiva, e não objetiva, como decidiu oTRF da 5ª região.
A questão a ser discutida neste recurso diz respeito à natureza da responsabilidade do proprietário de terras para efeito da expropriação. O tema envolve o direito fundamental de propriedade, bem como o instituto da expropriação por cultivo de plantas psicotrópicas.
Nesse caso o proprietário poderá perder o direito de propriedade, sob o argumento de que a lei visa punir pessoas as quais utilizam a terra com objetivos "que, além de discrepantes com sua função social, estão em sintonia com a criminalidade que mais prejuízos traz para a população mundial".
Dessa forma, o MPF pediu a condenação do réu a fim de se reconhecer que a desapropriação ou o confisco de propriedade onde se realizou o cultivo da maconha mas, também exigiu a demonstração de dolo ou culpa do proprietário.
Moral da história: plantação de maconha no seu quintal, não significa, necessáriamente, que foi você quem plantou. Ah, bom...
Moral da história: plantação de maconha no seu quintal, não significa, necessáriamente, que foi você quem plantou. Ah, bom...
Despejo em prédios do projeto Minha Casa, Minha Vida deixa dezenas de famílias na rua
Por Patrick Granja
Na semana passada, policiais federais, civis e militares participaram de uma ação de despejo em três condomínios do projeto Minha Casa, Minha Vida, em Campo Grande. Segundo a secretaria de habitação, os moradores invadiram os apartamentos. Entretanto, de acordo com outras pessoas que moram no local, os imóveis estavam abandonados, já que poucas famílias aceitam as moradias pequenas e isoladas do Centro da cidade. Contudo, os imóveis serviam de abrigo a dezenas de famílias que viviam nas ruas por diferentes motivos.
Mesmo assim, não houve diálogo com os gerenciamentos de turno que mobilizaram um aparato de guerra para expulsar as famílias. Já o monopólio da imprensa, criminalizou o movimento insinuando que grupos paramilitares teriam comandado as invasões.
No segundo dia de despejos, nossa equipe também esteve no local e flagrou dezenas de famílias abandonadas na rua com seus móveis sem ter para onde ir. Segundo os moradores com situação regularizada, a prefeitura e a Caixa Econômica Federal proibem a venda ou o aluguel das moradias obrigando dezenas de famílias a viverem confinadas em uma região 60 quilômetros afastada do Centro da cidade.
Pra que facilitar se as regras podem complicar
... nó cego |
Ao adotar medidas com relação ao fornecimento e devolução de cheques pelos bancos, o Banco Central (BC) poderia ter editado uma norma para a devolução do cheque sustado. Hoje, o cliente do banco tem a facilidade de sustar cheques via terminal de atendimento sem falar com a gerência. Como a regra diz que o cheque só pode ser sustado com o Boletim de Ocorrência (BO), o cliente que suspender um cheque via terminal deveria ser obrigado a apresentar o BO dentro de 48 horas no máximo. A não apresentação anularia a sustação e o cheque que foi devolvido por esse motivo seria reapresentado 48 horas depois da primeira devolução, cabendo ao banco ratificar ou não o motivo da primeira devolução. Virou moda sustar cheque por desacordo comercial. Em 80% dos casos, o motivo ´e falso. O portador de um cheque precisa ter mais segurança e certeza de que vai recebê-lo. Afinal, algum objeto de valor está inserido na transação, mercadoria ou dinheiro. Com as novas medidas sobre o cartão de crédito, o cheque voltará a circular com mais frequência. Até então, o comerciante tinha receio de recebê-lo. Contudo, as novas normas ainda são brandas e acanhadas. Deixam margem para os malfeitores.
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