Agora que estão calados os tamborins, é chegada a hora de o ano político começar. Bem, nem tanto. Vossas excelências só voltam ao batente na Câmara dos Deputados e no Senado na semana que vem. O mesmo deve acontecer na Assembleia Legislativa, embora, em tese, há sessão convocada para hoje. A conferir. Bem, difícil é saber se isso é bom ou ruim para o país, dependendo do que estiver em pauta. Pode ser que projetos que piorem a vida dos cidadãos ou criem privilégios para uns poucos estejam na ordem do dia. De qualquer forma, os reles mortais já estarão de volta à rotina.
Quem, aliás, voltou à sua velha rotina foram os peemedebistas. Depois de terem aprovado o salário mínimo de R$ 545, já que a equipe econômica bateu o pé e exigiu este valor, compram briga agora com o ministro da Fazenda. O motivo da discórdia foram declarações de Mantega sobre novos cortes no Orçamento da União deste ano, para bancar a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 4,5%, abaixo da inflação do ano passado, diga-se de passagem, para voltar um pouco ao carnaval. É que a história do IR foi combinada na época da votação do mínimo, fez parte do acordo e ninguém, naquele momento, falou da necessidade de novas tesouradas nas verbas públicas.
A gritaria tem razão de ser. Com os surdos silenciados, o barulho é por cargos no segundo escalão do governo federal. O PMDB não ficou satisfeito com a composição do ministério da presidente Dilma. Quer recompensa agora com novos cargos, tanto em estatais quanto nos estados. O aviso é claro e objetivo. Já aprovamos o mínimo, mas continuamos querendo mais. O Imposto de Renda é apenas a fachada da vez.
Quem, aliás, voltou à sua velha rotina foram os peemedebistas. Depois de terem aprovado o salário mínimo de R$ 545, já que a equipe econômica bateu o pé e exigiu este valor, compram briga agora com o ministro da Fazenda. O motivo da discórdia foram declarações de Mantega sobre novos cortes no Orçamento da União deste ano, para bancar a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 4,5%, abaixo da inflação do ano passado, diga-se de passagem, para voltar um pouco ao carnaval. É que a história do IR foi combinada na época da votação do mínimo, fez parte do acordo e ninguém, naquele momento, falou da necessidade de novas tesouradas nas verbas públicas.
A gritaria tem razão de ser. Com os surdos silenciados, o barulho é por cargos no segundo escalão do governo federal. O PMDB não ficou satisfeito com a composição do ministério da presidente Dilma. Quer recompensa agora com novos cargos, tanto em estatais quanto nos estados. O aviso é claro e objetivo. Já aprovamos o mínimo, mas continuamos querendo mais. O Imposto de Renda é apenas a fachada da vez.