Os resultados divulgados nesta semana pela Confederação Nacional da Indústria, dando conta de que os setores têxtil, de vestuário e calçados encolheram nos últimos anos não chega a ser surpresa. A novidade é mesmo a falta de iniciativa do governo para segurar um pouco a invasão dos produtos asiáticos no país, muito mais baratos e de qualidade superior. Somada ao sumiço do algodão, a situação ficou insustentável e provocou reunião de emergência da turma da moda em São Paulo, acostumada a ganhar muita grana, para debater o assunto e pedir providências urgentes. Apaixonado pela área, e por dinheiro, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, deu seu incondicional apoio a essa campanha – que é liderada, aliás, por outro mineiro, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Aguinaldo Diniz.
Um comentário inteligente tem que ter destaque. O leitor FLÁVIO GUIMARÃES disse:
"A questão do preço é elementar, caro Eduardo. Hoje, o setor choraminga em virtude da baixa do dólar. Se tivéssemos a moeda estrangeira valorizada, não me admiraria se a indústria têxtil nacional exportasse toda a produção. E o povo que se lixasse. A pressão pode levar o governo a conceber o bolsa-pano-de-fundo, uma desculpa maltrapilha para encher o bolso do produtor nacional de tecidos, com o pretexto de vestir o povo que já foi descamisado e, hoje, acredita que é beneficiado. Beneficiadas são as fibras, das quais se fazem tecidos, mas essa já outra história. Como você sugere no título da postagem, "baixa o preço que todo mundo compra".
Alex Lekko deixou o seguinte comentário:
"Não se esquecam que há um tempo a carne passou pelo mesmo problema quando da situação da doença que atacava o gado e o Brasil foi impedido de exportar a carne bovina. Qual foi a solução? O preço caiu para o brasileiro, sobrando tanta carne que jogaram fora na área do gericinó, considerando que a carne não estava estragada. È verdade, o povo brasileiro que se dane, afinal ele é cego, surdo, mudo e esquecido".
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Jornalista Flávio Guimarães | -SP |
Alex Lekko deixou o seguinte comentário:
"Não se esquecam que há um tempo a carne passou pelo mesmo problema quando da situação da doença que atacava o gado e o Brasil foi impedido de exportar a carne bovina. Qual foi a solução? O preço caiu para o brasileiro, sobrando tanta carne que jogaram fora na área do gericinó, considerando que a carne não estava estragada. È verdade, o povo brasileiro que se dane, afinal ele é cego, surdo, mudo e esquecido".