É impressionante a cara-de-pau de certos políticos eleitos com a boa fé do povo. Um desastre de maiores proporções envolvendo 907 pessoas poderia ter ocorrido com a anuência do poder público. FODA-SE, NÉ?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Guarda-roupa de luxo
Andrea Matarazzo, chiquérrimo! |
O ex-governador de São Paulo José Serra anda mesmo mal-humorado nos últimos tempos. Depois de reclamar que não foi citado em publicação com tiragem de 93 exemplares do PSDB Jovem de São Paulo, se estranhou com o secretário de Meio Ambiente do governo paulista, Bruno Covas. Tudo porque ele pode ser o candidato tucano a prefeito de São Paulo no ano que vem. Se o PSDB tiver candidato próprio, Serra prefere a candidatura de Andrea Matarazzo, mas seus adversários não perdoam. Dizem que Matarazzo, em campanha, “começou a frequentar o metrô, mas se esqueceu de tirar as abotoaduras de ouro e os sapatos de camurça”.
Militarização do Complexo do Alemão é alvo de denúncias em audiência pública no MPF do Rio
Na tarde do dia 18 de novembro, foi realizada na sede do Ministério Público Federal, no Rio de Janeiro, uma audiência pública onde foram discutidos os problemas da militarização nos Complexos do Alemão e da Penha. Na ocasião, militares afirmaram que 99% dos moradores dos dois complexos de favelas aprovam a ocupação levada a cabo pelo exército reacionário. A afirmação foi amplamente questionada por moradores que estavam no local, líderes comunitários, defensores dos direitos humanos e militantes de várias organizações. O evento foi marcado pelo depoimento emocionado de um dos quatro operários do PAC que moram no Complexo do Alemão e foram presos arbitrariamente por soldados do exército em outubro.
Líderes comunitários, parentes dos operários presos e até a procuradora geral dos direitos do cidadão, Gilda Carvalho, também criticaram a prisão dos trabalhadores. Defensores públicos e representantes de organizações que lutam pelos direitos do povo também fizeram sérias denúncias contra a famigerada força de pacificação.
Eduardo Paes o favorito
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), é favorito na disputa pela reeleição no ano que vem, mas a oposição promete endurecer o jogo na cidade. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) conseguiu fechar o acordo com o colega e ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) e os dois dizem que estarão no mesmo palanque em 2012. O curioso é que César Maia, pai de Rodrigo e que vai disputar uma cadeira de vereador, e Garotinho vão voltar às origens da época de ouro de Leonel Brizola na política do Rio. Ambos foram brizolistas roxos.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Dois discursos babacas
Parece até que a campanha eleitoral não acabou, que estamos em debate ao vivo na televisão entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Em eventos distintos, a petista e o tucano disseram exatamente o contrário sobre a atual situação econômica do Brasil diante da crise que atinge a Europa. Dilma falou em “blindagem”, citando fatores positivos como a geração de empregos, o controle da inflação, a política de austeridade fiscal e a distribuição de renda. De fato, tirando a inflação, onde não há tanta certeza, são pontos que favorecem o país na resposta aos problemas econômicos. Mas quem prestar atenção vai perceber que Dilma não incluiu o crescimento em sua lista.
Já o ex-governador José Serra, em palestra a jovens empreendedores na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde se sente à vontade, afirmou que o Brasil ainda é “um país pequeno”. Economista, Serra citou dados estatísticos para embasar suas afirmações. Disse que o Brasil tem apenas 3% do Produto Interno do Bruto (PIB) mundial, 2% do comércio internacional e fica na 75ª posição no ranking da renda per capita. Antes de atacar duramente o ex-presidente Lula por não ter baixado as taxas de juros em 2008, na primeira crise, Serra fez justiça à história. Citou os longos períodos de inflação alta e de fechamento da economia para o exterior. Não citou, mas se referia a mudanças feitas pelos ex-presidentes Fernando Collor, que abriu a economia, e Fernando Henrique Cardoso, que era ministro da Fazenda e nunca fez muita questão de dar o devido crédito do Plano Real ao seu chefe na época, Itamar Franco.
Se esse é o debate, os dois lados estão errados. O que se vê nos dois discursos é que não se constrói um país em um único governo. É o conjunto da obra que faz a história. Todos estariam certos se soubessem reconhecer as virtudes de seus adversários.
Já o ex-governador José Serra, em palestra a jovens empreendedores na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde se sente à vontade, afirmou que o Brasil ainda é “um país pequeno”. Economista, Serra citou dados estatísticos para embasar suas afirmações. Disse que o Brasil tem apenas 3% do Produto Interno do Bruto (PIB) mundial, 2% do comércio internacional e fica na 75ª posição no ranking da renda per capita. Antes de atacar duramente o ex-presidente Lula por não ter baixado as taxas de juros em 2008, na primeira crise, Serra fez justiça à história. Citou os longos períodos de inflação alta e de fechamento da economia para o exterior. Não citou, mas se referia a mudanças feitas pelos ex-presidentes Fernando Collor, que abriu a economia, e Fernando Henrique Cardoso, que era ministro da Fazenda e nunca fez muita questão de dar o devido crédito do Plano Real ao seu chefe na época, Itamar Franco.
Se esse é o debate, os dois lados estão errados. O que se vê nos dois discursos é que não se constrói um país em um único governo. É o conjunto da obra que faz a história. Todos estariam certos se soubessem reconhecer as virtudes de seus adversários.
A saúde será o estopim
O Estado do Rio de Janeiro, incluindo a cidade maravilhosa, é o mais evidente exemplo de que vivemos numa panela de pressão que, cedo ou tarde, vai explodir. Qualquer administração pública séria e responsável, prioritariamente, cuida do saneamento básico, da educação e da saúde. Ao assistir a matéria abaixo, exibida no RJTV de hoje, não pude deixar de me indignar.
A saúde do povo fluminense está sendo tratada como pano de chão. Mas, antes deixa eu falar o seguinte: A reforma do Maracanã vai custar 1 bilhão, a construção do Engenhão custou 380 milhões, o custo da Copa do Mundo no Brasil será maior do que a soma do total investido nas últimas três edições do evento, no Japão, Coreia, Alemanha e África do Sul. Além disso, se os orçamentos das obras dos estádios e de infra-estrutura urbana e de transporte continuarem a ser reajustados para cima no ritmo atual, a Copa do Mundo do Brasil terminará custando mais do que todas as outras juntas. E por aí vai... A visita do Papa vai nos custar 50 milhões, Rock in Rio outros tantos milhões, etc, e de quebra o prefeito do RJ, Eduardo Paes, que deveria investir na solução de problemas básicos em primeiro lugar, parece que está mais preocupado com o embelezamento da cidade, e anunciou a demolição do viaduto da Perimetral e a construção de outra “coisa” no lugar ao custo de alguns bilhões.
Aliás, o prefeitinho, que não teve meu voto, mas que ensaiava fazer uma boa administração, talvez pelo enrabichamento com o viajante governador Cabral, tenha se deixado seduzir por outras razões, “que a própria razão desconhece”, porém que cheiram a interesse pecuniário e que refletem nitidamente a força do lobby imobiliário.
PÔ! SE EXISTEM TANTOS BILHÕES PARA INVESTIMENTOS ESTADO A FORA, PORQUE NÃO EXISTE UM TOSTÃO PARA A SAÚDE DO POVO TRABALHADOR? PERALÁ ESTÃO FAZENDO COM O ELEITOR FLUMINENSE O QUE SE FAZ NA LATRINA!
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