Assistíram a reportagem do RJ – TV 2ª edição desta sexta? Bem, o MP está agindo nos casos da Toesa e da Barrier, mas ainda tem a TCI e as UPAs. E em todos os casos o cabeça do esquema é o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, que estranhamente continua sendo poupado nas acusações apresentadas pelo MP e nas reportagens.
Querem ver um negócio engraçado? Eu fui acusado pelo MP em um processo, nas eleições de 2006 que era o seguinte: eu não ocupava nenhum cargo público e não era candidato a nada, mas apoiei Geraldo Pudim a deputado federal. O MP queria que eu fosse condenado alegando que eu ao participar de uma reunião com vereadores de Sapucaia, no interior do estado teria cometido abuso de poder político por pedir votos para Pudim sendo marido da governadora Rosinha.
No caso da secretaria de Saúde, o MP acha que o secretário Sérgio Côrtes não tem responsabilidade pela corrupção generalizada. Foi tudo para a conta do subsecretário Cesar Romero Vianna Júnior, que vem a ser parente de Corte e que sempre foi seu braço-direito, todos sabem que só fazia o que ele mandava.
Quando Côrtes era diretor do Instituto de Traumato-Ortopedia, seu parente Cesar Romero já era seu assistente e sabem no que deu? Côrtes responde processo no TCU por improbidade administrativa. Segundo o TCU contratou uma empresa especializada em conserto de eletrodomésticos para fazer uma obra de construção civil no prédio do instituto (ITO). Estranho não? Mas o pior é que a obra não foi feita, mas foi paga por Sérgio Côrtes. O seu parente Cesar Romero estava junto nessa, ou seja, são comparsas na corrupção pelo menos desde 2004.
A verdade é uma só. A blindagem a Sérgio Côrtes só tem um motivo: todos sabem que quando colocarem as mãos nele chegarão a um passo de Cabral. Esse é o grande medo.