quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Justiça Neon
Entrou numa fria
O Ponto Frio foi condenado a pagar uma indenização de R$ 2 mil, por danos morais, por não entregar um fogão. Francisco Sousa adquiriu o eletrodoméstico e pagou o frete com a promessa de entrega, três dias depois, porém, após dois meses, o produto não chegou a sua residência. A decisão é do desembargador Rogerio de Oliveira Souza, da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.
Para o relator, trata-se de bem doméstico essencial, que deixou de ser entregue em prazo razoável, acarretando perda de tempo útil e frustração de suas expectativas. “O dever de indenizar resta evidente, sem maiores considerações, uma vez que o consumidor experimentou aborrecimentos e contratempos que suplantam as chateações do cotidiano, acarretando a perda de tempo útil e tranqüilidade inadmissíveis na complexa vida moderna”, afirmou o desembargador Rogério Souza na decisão.
Processo nº: 0160927-20.2009.8.19.0001
Vices com DNAs diferentes
Quem vai para os ministérios - Bolsa de apostas
A corrida aos cargos já começou. Aliás, já havia começado muito antes, apenas ficou guardada discretamente para não prejudicar a campanha. Basta ler os jornais para se perceber as disputas e o vale tudo. As informações "privilegiadas" estão na ordem do dia.
Há as fontes e os amigos prontos para avisar que determinado cidadão foi convidado ou está indicado para algum cargo de ministério ou de expressão nas estatais. Um dia se diz que Lula quer a continuação de fulano em tal lugar, de beltrano em tal outro e que não deseja certo amigo e determinada área. Fica-se de repente sabendo que um concorrente foi vetado por uma corrente adversária do seu próprio partido. Há os candidatos reais e os autocandidatos. Há especulação, plantações e até informações de boa confiabilidade. Difícil é separar cada uma delas.
Por essas e outras esta coluna vai manter, em cada edição, um "ministeriômetro", uma lista dos nomes citados como prováveis ministros, até que a escolha oficial se dê. Não incluímos os atuais ministros, secretários especiais com status ministerial e presidentes de estatais. Até agora, sem exceções confessas, todos, absolutamente todos, são candidatos a continuar. Há nomes repetidos, cogitados para diversos lugares. São os polivalentes. Há indicações apenas do partido em muitos casos. E há uma lista de avulsos, pessoas listadas sem designação do destino. Não estranhem a designação apenas de "empresário" na relação dos avulsos. Dilma não vai abrir mão de um nome desta grife em seu ministério. Assim também como o de um sindicalista. E a cotas das mulheres deve crescer.
Casa Civil - Palocci, Maria das Graças Foster, Fernando Pimentel, Paulo Bernardo
Planejamento - Nelson Barbosa, Fernando Pimentel
Secretaria Geral da Presidência - Gilberto de Carvalho, Palocci
Direitos Humanos - Gabriel Chalita
Ciência e Tecnologia - Aloizio Mercadante
Educação - Chalita, Mercadante
Petrobrás - Maria das Graças Foster, Mantega, Palocci
Saúde - Palocci
Integração Nacional - PMDB, PSB, Ciro Gomes
Minas Energia - Maria Graça Foster, Edison Lobão
Cidades - Moreira Franco, Marta Suplicy, PP, PSB
Itamaraty - Antonio Patriota, José Maurício Bustami, José Viegas, Mangabeira Unger
Fazenda - Luciano Coutinho
Transportes - Henrique Meirelles
Cultura - rol abre-se com mais de 20 nomes, entre eles o ator José Abreu, a senadora Ideli Salvatti e sociólogo Emir Sader.
BNDES - Ciro Gomes, Nelson Barbosa
Porto de Santos - PSB
Caixa Econômica Federal - Moreira Franco
Banco Central - Alexandre Trombini, Luciano Coutinho, Nelson Barbosa
Justiça - José Eduardo Cardozo
Avulsos
Fabio Barbosa (Santander)
Empresário (grife, como Roberto Rodrigues e Luis Furlan no primeiro ministério de Lula)
Sindicalista
Miriam Belchior (no Palácio do Planalto)
Clara Ant (no Palácio do Planalto)
Alexandre Teixeira (Apex)
José Eduardo Dutra