- Quantos crimes ambientais tivemos nos últimos anos? Ou melhor, desde 2003? Quais foram os perfis dos mesmos?
- Quantos desses crimes estão relacionados às mudanças climáticas, desmatamento por exemplo, ou concorreram para o aumento do efeito estufa?
- Quantos destes foram levados ao judiciário pelo Ministério Público e pelas Polícias Judiciárias e pela Polícia Federal?
- Quantos destes crimes tiveram os Laudos Periciais elaborados? E destes, quantos tiveram seus locais preservados para fins periciais, conforme estabelece a legislação na área criminal?
- Quantas pessoas e empresas foram efetivamente punidas e qual o perfil das punições aplicadas?
- Qual a razão da maioria dos funcionários do Ministério do Meio Ambiente, o que inclui o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, hoje estar concentrada em Brasília e no Rio de Janeiro?
- Qual a razão do Palácio do Planalto absorver mais recursos que todo o Ministério do Meio Ambiente, isso ao longo de todo o governo do atual ocupante do Palácio do Planalto?
- Acaso ela sabe o papel que cabe às inúmeras entidades que são responsáveis pelo monitoramento ambiental, principalmente no que diz respeito à prevenção e controle de desmatamentos, queimadas e incêndios florestais, que fiscalizam, inspecionam e mesmo executam o policiamento fardado ostensivo, concorrendo assim para que não ocorram os crimes ambientais através da prevenção?
- E, caso ocorram os crimes, ela sabe qual o papel das diversas entidades envolvidas após o crime ambiental ter ocorrido, assegurando assim que seja feita a justiça também frente aos crimes ambientais?
- Como ela poderá firmar novos compromissos e manter os atuais se toda a sua equipe, que toma parte do atual governo, não assegura que os crimes atuais sejam coibidos, punindo exemplarmente os que assim os cometem?
- Como ela poderá firmar novos compromissos se não são alocados recursos necessários para que ocorra exemplarmente a prevenção através da fiscalização, inspeção e principalmente o policiamento?
- Como ela poderá firmar novos compromissos e manter os atuais se não são alocados recursos necessários para que ocorram as periciais criminais, quando então são avaliados os danos e os passivos ambientais, se procura determinar os seus agentes, etc.?
- Qual a razão dela agora estar participando deste processo? É uma das atribuições da Casa Civil ou mais um momento para ela obter projeção junto a mídia, incluindo a internacional? Acaso esta participação não possui fins exclusivamente eleitoreiros?
- Qual foi a razão dos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e dela deram entrevistas nas quais já cogitam a possibilidade da delegação brasileira apresentar uma proposta no sentido de redução das fontes de gases estufa - que deve ficar em torno de 38% a 42% de cortes nos gases de efeito estufa (levando-se em conta os níveis de 1990)? Qual a razão da mudança da postura do governo federal em relação ao assunto? E porque ela somente ocorreu depois de o governador de São Paulo, José Serra, sancionar um projeto de lei que estabelece a redução das emissões de gases de efeito estufa no estado em 20% até 2020?
- Qual a razão do Ministro da Ciência e Tecnologia não aparecer nos debates sobre a 15ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (København COP-15)? Acaso esperam que sem investimentos em C&T os resultados apareçam?
Considerando que a Dilma Vana Rousseff - Ministra-Chefe da Casa Civil é Economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e foi aluna de mestrado e doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Campinas (Unicamp), onde concluiu os respectivos créditos, vale sempre lembrar Kaniz nesta hora, pois ainda que requeiram tempo, as soluções existem. Mas, dependem de pesquisa científica, projetos sérios e planejamento. Em resumo, de uma boa administração e de uma boa engenharia. E estas considerações valem também para a questão do apagão, do PAC, etc..
Mas, e os administradores? E os engenheiros?
Esta pergunta os eleitores do sr. Luiz Inácio Lula da Silva não souberam fazer. E acaso saberão fazer quando irão escolher o futuro presidente da República? Mas isso não é novidade, pois o Professor Dr. Stephen Kanitz (www.kanitz.com, http://blog.kanitz.com.br, http://brasil.melhores.com.br, www.voluntarios.com.br, www.filantropia.org, e o bem sucedido Prêmio Bem Eficiente), nacionalmente conhecido como colunista em importantes jornais e revistas de circulação nacional, já nos vem alertando, e a muito tempo, para a causa da má gestão pública e que com a Dilma não será nada diferente:
http://www.kanitz.com.br/veja/faltam_engenheiros_governo.asp
http://www.kanitz.com.br/veja/pais.asp
E já que citei o Prof. Kanitz, recomendo o artigo - neste ele foi brilhante - e que é particularmente recomendado aos jornalistas e às empresas voltadas a um jornalismo sério e comprometido:
http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp
http://www.kanitz.com/veja/futuro.asp
http://en.cop15.dk/
http://unfccc.int/
http://www.mct.gov.br/clima
http://www.forumclimabr.org.